sábado, 4 de julho de 2020

Poema da Pandemia...

Meu importante tempo de vida
Paralisado por um vírus sem guarida
População mundial com medo e perdida
Vivenciando a história numa geração bandida

A máscara importante me sufoca 
Na esperança de em breve sair da toca
Na cidade deserta minha alma desfoca 
No contágio provável meu medo desloca 

Meu orgulho de cidadão moderno 
Desmorona com a dura verdade do ano
Onde a arrogância do meu poder cai o pano
E a fragilidade do existir me torna profano 

Mas a força da vida nos impele à seguir 
Nossa sobrevivência depende do prosseguir 
Da solidariedade virá o esperado emergir 
E o amanhã surgirá belo e feliz com o porvir 

Outra vez ficaremos felizes com o abraço 
Corpo à corpo sorrindo leve sem cansaço 
Meu coração batendo forte e firme como aço 
Lembrando de uma Pandemia vencida no braço

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Madrugada Carioca...

No silêncio da madrugada
Pensamento em cavalgada
A alma aflita como algoz
De um tempo que escorre veloz

Sonhos e realidades confrontadas
Em uma cidade de éticas alienadas
O futuro da Paz e Cidadania incertas
Imaginando no coração quem te consertas

A qualidade da vida cidadã caindo
Credibilidade das autoridades esvaindo
Bang bang urbano sem lei expandindo
Sons de guerra na madrugada explodindo

Nosso Rio de Janeiro do azul ao sangue
Da Cidade Maravilhosa sobrou a gangue
Do carioca cordial e boa praça o medo
Do amor e da esperança apenas arremedo

A madrugada avança em direção ao dia
Nosso tempo de viver flui e se irradia
Precisamos acreditar nossa cidade em dia
Vamos alimentar nossa esperança por dia

Afinal, amor pelo Rio só com Bom Dia...


quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Amor Bandido...



Amo demais a cidade do Rio
Mesmo quando não sorrio
Vamos do paraíso ao inferno
Amando o verão e o inverno

Linda visão da zona sul
Onde parece tudo azul
Na alma da zona norte
A cidade ganha porte

Um amor sempre bandido
Enamorado e perdido
Carioca nada comedido
Orgulhoso constrangido

Sol, mar e montanhas
Minha terra tem manhas
Apaixonado nas entranhas
Com esperanças estranhas

Como todo amor bandido
Aceito tudo e fico rendido
Ao meu amor preferido
Rio de Janeiro querido












quinta-feira, 28 de julho de 2016

Olimpíadas 2016...



Corpo saudável em mente sadia
O ideal olímpico e sem picardia
Uma linda cidade pretendia
O terror brota incômoda agonia

Orgulho pátrio na recepção
Auto estima e decepção
Pecamos na organização
Envergonhados da corrupção

Deuses olímpicos em festa
Violência e dor infesta
Esperança manifesta
Cidade fria e indigesta

Prefeito canguru manifesta
Alegria e piada indigesta
O povo fora da festa
Sobreviver o que resta

Somos todos olímpicos
Ficamos sem os brincos
Violência aos gringos
Correndo aos pingos

Atletas da esperança
Rogamos bonança
Cidade sem vingança
Alegria e temperança

Olimpíadas do Rio
Preencha meu vazio
Apague terror que pira
Acenda o calor da Pira

Márcio Mourão
Enviado por Smartphone
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quinta-feira, 20 de março de 2014

Copa do Mundo 2014

Copa do Mundo no Brasil
Apesar do ambiente hostil
Mexe com o orgulho varonil
Deste povo sofredor gentil

Foco de Nação Civilizada
Amarga rotina engarrafada
Sofrimento diário como piada
Torcedor de alma lavada

Esperança como religião
Acorda para ganhar seu pão
Ao encontro do patrão
Aprecia as obras do busão

Porto Maravilha na vigília
Meu sono como uma gíria
A cidade acorda sem guia
Minha alma sempre esguia

Torço para o Brasil Campeão
Ansiando por menos corrupção
Libertando de vez esta nação
Pátria Amada do meu Coração


Márcio Mourão
Enviado via iPhone 4s
Blog: www.mmvip.blogspot.com

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Lama na cama...

Nunca poderia imaginar a lama
Impiedosa e mortal na minha cama
Dor forte e visceral de quem ama
O lugar que nasci e criou fama

O Paraíso Verde que escondia
Entre córregos e pássaros de dia
A lama mortal negra da agonia
Mostrando sua amarga energia

Meu mundo tornou-se imundo
Minha alma e coração no mundo
Em frangalhos revolvo o fundo
Esperando meu amor profundo

O silêncio lembra arrogância
O homem constroi com relutância
Julgando humildade sem importância
Mãe Natureza cobra à distância

Minhas lágrimas já secaram
As Autoridades já se calaram
Meus amigos e amores partiram
Poucos sobreviventes se retiram

Paraíso Verde na Serra
Uma aventura triste se encerra
Minha vida está nesta terra
O Verde é esperança eterna

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sábado, 9 de maio de 2009

Mãe...

Mãe é o início de tudo
Aconchego e calor profundo
A única certeza no Mundo
A única dor sublime contudo

Exemplo no olhar
Mão firme no guiar
Porto seguro no despertar
Alimento seguro ao amamentar

Imagem feminina na adolescência
Sexualidade em efervescência
Fecundidade é sua essência
Ensinando-me amar com consciência

Longe do ventre a vida assusta
Amor de Mãe celebra a busca
Ameniza a dor do Mundo egoísta
Asfaltando com flor a minha pista

Mãe Terra, Mãe terna
Ninho e sabedoria interna
Parabens por sua alma materna
Um filho acalenta gratidão eterna

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quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Viajante...

Um filho perdido no horizonte
Primeira viagem e ponte
Semente da vida errante
Pai e Mãe com coração pulsante

Acolher e largar sem pensar
Saber dos perigos e relaxar
Ser arco e lançar sem pestanejar
Sofrer a dor de navegar e confiar

No silêncio da noite imaginar
Prazeres e dores possíveis
O Mundo como se apresentar
Meu filho valente à desbravar

Fiz meu caminho
Encontrei amigos e inimigos
Amei e chorei baixinho
Fiz-me homem nos espinhos

Viajante adolescente
Seja como o sol nascente
Verás um homem emergente
Enquanto seu pai já segue o poente

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domingo, 19 de outubro de 2008

Domingo Chuvoso...

Domingos lembram a infância
Alegria e nostalgia com ânsia
Maçã do amor e algodão doce
Perdidos na imensidão agridoce

Zoológico e o Parque
Praia e Cinema, como uma prece
O dia corre, meu coração padece
A infância rápido logo nos envelhece

Final de Domingo Chuvoso
Consigo olhar passado prazeroso
Intuir um Futuro temeroso
Confiar no menino ambicioso

Domingos são assim
Reflexivos, final de jornada
Chuvosos ou iluminados
Lembram nossos sonhos alados

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sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Seu pai...

A tarde fria e nublada
Minha alma acamada
Notícia triste e inesperada
Morte de uma pessoa amada

A noite chega com ironia
Lágrimas brotam com nostalgia
Um tempo em que a magia
Fazia do pai, minha alegria

Procuro sua presença com calma
Mas sinto sua essência na alma
Um pai sempre estará presente
Até na falta que a gente sente

A vida possui leis próprias
A saudade fere com garras sóbrias
A morte surge com foice nobre
Nossa vida fica mais pobre

Choro solidário no seu ombro
Sinto novamente o tombo
Seu pai deixava você tonto
Seu amor deixou ele ir pronto...

(Homenagem póstuma ao pai querido de uma pessoa especial)


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